Essencial para a manutenção de livros, documentos históricos, obras de arte, objetos antigos, entre outros, a climatização tem papel fundamental na conservação preventiva de acervos em bibliotecas, museus, exposições e outros ambientes que possuem materiais antigos e valiosos.
A umidade é uma vilã natural do desgaste, principalmente quando se trata de objetos fabricados com materiais mais sensíveis, como folhas de livros e tinta à óleo de quadros. Ambientes úmidos também favorecem a proliferação de bactérias e fungos, microrganismos capazes de deteriorar acervos com o tempo.
Além disso, as variações de temperatura influenciam diretamente na dilatação e contração de um documento ou objeto, alterando sua forma e tamanho. Algumas reações químicas provocadas por variação de umidade podem, ainda, danificar a tinta de pinturas ou escritos antigos.
Climatização e conservação preventiva de acervos
Para evitar a deterioração de acervos, a climatização atua na manutenção da temperatura interna e no controle da umidade dentro de museus, bibliotecas ou exposições. Para a instalação de um sistema de climatização, é necessária a realização de um estudo detalhado sobre a infraestrutura do local. A partir dele, será feito um planejamento coerente da instalação de aparelhos de ar-condicionado e cortinas de ar nos pontos certos, garantindo a manutenção de temperatura e umidade ideais.
A cortina de ar é fundamental para a climatização e conservação de acervos, uma vez que cria uma barreira invisível entre os ambientes. Desse modo, o dispositivo estabelece um isolamento térmico de ambientes, possibilitando a manutenção do clima considerado ideal para que não haja desgaste pela umidade e temperatura. O equipamento também dificulta a entrada de insetos e impurezas no local.
Vale ressaltar que todo o sistema de climatização de acervos deve permanecer ligado interruptamente.